Sem educação

Não existe cidadão.

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By Ferramentas Blog

Pensamentos dos Famosos

"Se você acha que a educação é cara, tenha a coragem de experimentar a ignorância." (Derek Bok)

"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta". (Albert Einstein)

"Há duas maneiras de espalhar a luz: ser a vela ou o espelho que a reflete". (Edith Wharton)]

"A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam pouco a sociedade muda".(Paulo Freire)

"Os homens são como as moedas; devemos tomá-los pelo seu valor, seja qual for o seu cunho"(Carlos Drummond de Andrade)

"O grande segredo da educação pública de hoje é sua incapacidade de distinguir conhecimento e sabedoria. Forma a mente e despreza o caráter e o coração. As conseqüências são estas que se vê." (Theodore Palmquistes)

A Nação cheia de direitos e desprovido de cidadãos

Em momento algum em minhas argumentações, idéias ou colocações, simbolizam que sou dono da razão ou da verdade absoluta, e gostaria também da participação de todos.
Ao misturar idéias e refleti-las, tenho como objetivo criar novas situações e atitudes, que fazem parte de uma evolução dessa novas idéias , e que dependendo das conseqüências podem ser positivas,caso conduzidas de forma responsável. O importante é refletirmos a sociedade atual, perceber o que está sendo manipulado, e qual o objetivo final destas ações.

Gostaria que os leitores que por aqui passarem, façam uma reflexão das coisas simples que ocorrem no nosso dia a dia, quanto ao relacionamento das pessoas, atitudes e suas conseqüências, para suas vidas e daqueles com quem convivemos.
É só observar o que assistimos diariamente ao nosso lado ou na televisão por exemplo, desde o mais óbvios acontecimentos até os maiores absurdos, estes últimos, parecem estar se tornando objetos normais de nosso cotidiano, como por exemplo, alguns tipos de crimes ou simplismente o ato de alguém em uma ação mal educada, ocupar uma vaga de deficiente físico, e achar que tudo esta belezinha.

Bem onde quero chegar?
Leia o título deste texto.
Estamos amarrados em complexidades Jurídicas, muitas vezes se tornando verdadeiros arquivos de normas, engrenagens prontas a explodir pelo excesso de força, mas a máquina não anda, e de teorias educacionais que parecem o Código Civíl, só que o mundo não para, estamos a beira dos 200 milhões de habitantes.
- Ué....
Quantos são cidadãos bípides?
Quantos são só bípides?
É bem verdade que a sociedade evolui, as formas de execução do trabalho são diferentes a cada momento, o comportamento das pessoas se alteram também, e acredito que muito destas complexidades juridicas e educacionais justificam ocorrer como uma adaptação às novas formas que a sociedade vai assumindo.

Mas e os absurdos?

Exemplo disto é a banalização à vida( direito à ela), a sensação de impunidade que gera a cada dia,esta falta de norte, que fornece o combustível e ao incentivo da coisa errada.

Acabamos perdendo as referências e a famosa e triste frase acaba tomando força a cada dia .

Não pega nada!

Sem Educação Não Exite Cidadão

Os temas aqui postados estão diretamente ligados à educação.Toda e qualquer reflexão é fruto de um raciocínio, e da junção de um conjunto de idéias e opiniões, adquiridas através de uma série de informações, conquistadas através do ensino, leitura, aprendizado de vida.Dai o título do Blog sem educação não existe cidadão. Sem educação o individuo não sabe o espaço que ele deve ocupar, os seus direitos, o respeito ao próximo.
Independente do leitor concordar ou não com as idéias e opiniões aqui contidas, com certeza em um ponto de vista acredito que concordamos, o da liberdade de expressão, da liberdade de pensamento. Gostaria muito de sua opinião sobre os assuntos aqui postados, para que possa ter outros pontos de vista, e assim refletirmos em conjunto sobre os temas, e aprendermos com outras experiências. Ao fazer vossa visita deixe uma opinião.Para entender o formato de meu blog, na posição central tenho os temas e na lateral direita cito algumas curiosidades.Na parte superior tenho paginas extras que estou montando com assuntos polêmicos e variados.
Obrigado pela opinião

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Independência para sempre, será?

O dia da independência já se foi,  o da proclamação da república também, e o tempo passa, mais um ano se vai no túnel do tempo, que é implacável, mas não é vilão, pois realiza seu movimento natural.Vilão são os políticos neste país que tratam a educação do nosso povo com desprezo proposital a suas intenções.


À exatos 204 anos atrás (já passou tudo isso !!),tivemos a vinda da Família Real ao Brasil.


E daí? - Pois é, explica muita coisa do que somos hoje?


Nesta época, segundo historiadores, o nosso então Brasil, perdia de longe para os Estados Unidos, em vários itens, como o desenvolvimento tecnológico, existência de escolas, produção de produtos industrializados. A indústria naval daquele país já começava a se destacar,além de outros setores produtos e científicos, que para a época apenas alguns poucos países do então mundo velho tinha condições de produzir.


Escolas, pois é,...., escolas já se tinham naquela época naquele país, não passaria muito mais de 100 anos de sua independência, a nova potência mundial surgia, despontava uma gigantesca nação.

E nós?..... Bem poucas pessoas sabiam ler por aqui!!!
Quando chegou a  querida família real portuguesa, poucos eram os letrados neste gigante adormecido, que deitado em berço esplêndido ficou...!  Nem médicos tínhamos em nosso território, dispúnhamos de um punhado de barbeiros,que faziam o papel de dentistas, médicos, curandeiros, etc..., e que mantinham a saúde do nosso povo em dia, se é que podemos chamar assim.
Que povo?
Aquele que na maior parte vivia na mingua, formado por escravos alguns escravos livres, índios, desesperados, portugueses, alguns comerciantes, donos de latifúndios, e mais tarde alguns estrangeiros, fora os portugueses, que arriscaram a própria sorte.

Falei em portugueses ?
São aqueles que vieram para arriscar a sorte deles e a nossa também, e exploraram as riquezas das terras deste lado do oceâno, desde 1500, e iniciaram o desmatamento de várias regiões do país em nome do desenvolvimento deles.Que bom que quebraram a cara. Eles são tão competentes em destruírem as coisas , que conseguiram ferrar a si próprios, vendendo a alma para os ingleses.
Ingleses? Pois é...., levaram enorme vantagem sobre nós, devido a bela administração portuguesa!

Os Ingleses trouxeram em suas majestosas embarcações a família real portuguesa, e todos os desocupados imperiais , o  que não deviam ser poucos, todos fugindo de Napoleão, que queria a cabeça de Dom João, por apoiar os britânicos. Este por sua vez não é bobo, saiu correndo ou melhor quase nadando, para cá, deixando o povo português a ver navios! (Foi daí que saiu esta expressão conhecida por nós) .....
Devem ter passado bons momentos a bordo dos navios Ingleses, toda aquela gente acostumada a vida pomposa da corte, pois a frota portuguesa era formada por um punhado de embarcações caindo aos pedaços, com panos de suas formosas velas rasgadas ao tempo, e ao vento de tão surradas que já se encontravam.
O que será que os aguardavam aqui na colônia em pá!
Imagino como deve ter sido a vista que tiveram ao chegarem ao Guanabara, e que em sua ótica, deslumbraram um lugar de beleza magnífica, porém selvagem, com sua beleza natural, pouco tocada ainda, com suas casa brancas, imagem do então Rio de Janeiro, imperial, daquela época.
Sem condições para receber uma corte pomposa vinda do velho mundo, culpa deles mesmos, pois nunca deixaram o desenvolvimento chegar por aqui, causaram verdadeiro tumulto.

Com o símbolo P.R. colocados à sua porta, os então moradores do Rio de Janeiro tiveram que ceder os seus lares para "os deuses do Olimpo", que acabavam de chegar. Tal símbolo indicava "Príncipe Regente" , e ficou vulgarmente conhecido como "Para a Rua", o que em trocadilhos era o que acabava acontecendo com o destino de seus originais moradores, que eram despejados para abrigarem os recém chegados "novos habitantes".
Depois da instalação feita aqui no submundo colonial, a poeira já havia abaixado um pouco (só nos livros, pois naquela época as ruas eram só pó ou barro, segundo descrições , com lixo nas ruas, segundo relatos, e com odor forte, principalmente de urina,".Segundo documentos de um adido do governo britânico,que comentava sobre o Rio, descrevia que, "tinha que se cuidar  ao andar pelas ruas daquela cidade, para não tomar um banho de urina", pois nas casas  usava-se o pinico, e tinha o habito de jogar em seguida os resíduos pela janela das casas "-,  ( a falta de infra estrutura).
Dai  teve o início a vivência de D. João em nosso País.

O preço da sobrevivência!.


Fomos então assaltados mais uma vez, pois riquezas produzidas, se fatiavam entre taxas e impostos, (o que acontece até hoje com grande ferocidade por parte de nosso governo).
Nunca se distribuiu tantos títulos de nobreza pela coroa portuguesa como naquela ocasião.
Era gente virando barão, conde, etc, dependia do bolso de cada um,..., e o dinheiro que se tinha da "elite daqui", não era pouco, por parte dos donos de terras, donos de escravos, comerciantes, etc. Fazendo um comparativo das dinastias passadas, em Portugal, a quantidade de títulos distribuídos nos 18 anos de Brasil, a coroa portuguesa distribuiu por volta de 4 vezes mais do que tinha conseguido distribuir em 300 anos de sua história na Europa.  A coroa estava  falida, e necessitava de dinheiro,  e esta foi uma das formas de Dom Pedro de consegui-lo.

O lado bom de tudo isso foi que, de tão desastroso que parecia aquela questão ,  da familia real estar por aqui, conseguimos a independência do Brasil. Verdade que pagamos caro, muito sangue foi derramado,  mas esta ai.
Com a corte aqui , várias coisas tinham que acontecer. Entre elas o próprio acordo com a Inglaterra, de abertura dos portos brasileiros a nações amigas, que praticamente se resumia aos Ingleses.
Ao contrário do que se pensa, o Rio de Janeiro naquela época, já era um importante porto, pois ali passavam embarcações vindas da Índia, África, entre outros locais, importante ponto de comercio., e lembrando que a Europa estava sobre domínio Francês, e o então Imperador Napoleão não podia ver ingleses por perto, quanto menos realizar comércio com eles, muita grana rolou, e com ela o desenvolvimento.
Nesta época a Inglaterra viva uma fase importante para a Revolução Industrial e necessitava de mercados. De uma maneira grosseira podemos dizer que sobrou para nós também, principalmente pagar a conta, tanto dos portugueses quanto nossas mesmo.
A coisa era tão doida que os portugueses  chegaram a importar patins de neve para o Brasil, Made In Ingland, é claro.
Como era moda na Europa, o material era de boa qualidade,  afinal de contas era feito com o melhor da tecnologia da época, os burgas daqui importaram o artefato, só que a conta, as dívidas, iam crescendo, dizem as más linguas que a dívida começou por ai! Li uma matéria de um historiador que dizia que, algum tempo depois, era possível ver os restos destes patins sendo usados como maçaneta de portas, adaptados para o uso como ferramentas, etc.
Ainda bem que não nevou aqui ! ...
Por outro lado a pequena indústria têxtil que nascia aqui antes da vinda de D. João, "foi destruída", devido a acordo comerciais, pois teríamos que importar os tecidos ingleses.
O algodão aqui produzido era bastante cobiçado para fazer uso nestas indústrias.
Entre outros aspectos positivos, tivemos a produção de pólvora e a criação de uma Universidade, ocorreram também a abertura de precárias estradas para algumas regiões do interior do Brasil.
Umas das coisas interessantes também, foi que Dom João conseguiu manter a unificação do território nacional, que por motivações de independência, tinha uma tendência de se fragmentar. Claro que por duras penas, e a vida de vários brasileiros, ao sufocarem os motins, revoltas,etc.
Quanto a  criação da imprensa  mais um fato curioso, o primeiro jornal brasileiro foi criado e editado em solo Inglês, pois aqui o bicho pegava, a sensura era forte, o então Jornal Correio Brasiliense.
Um dos aspectos interessantes descritos em livros é  quando descrevem sobre o povo burguês, os costumes, as formas com que se portavam as mulheres burgas cariocas, que tinham suas criadas ao seu redor até mesmo para fazer coisas básicas , e ficavam de papo para o ar. Atitudes estas criticadas e vistas com maus olhos pelos europeus,inclusive portugueses, que achavam exageradas estas atitudes, até mesmo tachando como mulheres sem classe, ociosas, o por fim os seus maridos também muitos sem cultura, brutos e chucros.
Se você fosse convidado para jantar em uma dessas casas, o convidado era obrigado a levar os talheres para poder se servir à mesa civilizadamente.
Existem vários depoimentos de visitantes aristocratas europeus que partiam do país horrorizados com essas atitudes, entre a própria desorganização da cidade carioca, que demorou muito para ser desenvolvida com infra estruturas, etc.
Porém outros estrangeiros que aqui chegaram e se apaixonaram pela exuberante beleza da natureza e souberam aproveitar as oportunidades, conseguiram fazer fortunas, principalmente com o comércio, um dos ofícios ensinados pelo portugueses.
A família Real Portuguesa foi a única aristocracía a pisar em sua colônia. Na época a Família Espanhola tinha um plano parecido para se instalar provavelmente na Argentina,para fugir do domínio francês, porém Napoleão foi mais rápido e conseguiu agir antes que o fato ocorresse, depondo a coroa daquele país no período da guerra napoliônica.

Embarque do príncipe regente de Portugal, Dom João, e toda família real para o Brasil no cais de Belém(foto 1)