Sendo matéria de uma das mais importantes revistas de publicação científica no Brasil, a Revista "Scientific American Brasil", publicou na edição de setembro de 2009 uma magnífica matéria sobre a doença de Chagas. Indo das páginas 68 à 73, por David Oliveira de Souza e Gabriela Costa Chaves, foram extremamente felizes na exposição de sua matéria referente ao assunto.
A doença de Chagas considerada atual e negligenciada, pois o número de pessoas infectadas é muito grande.Uma doença silenciosa que mata aos milhares, muitos entram em óbito e nem sabem do que morreram, e outros quando descobrem que são portadores já estão na fase crônica, e já não se tem muito a fazer. Um caso de Estado pois a quantidade de pessoas infectadas é muito grande e negligenciada pois foi descoberta à mais de 100 anos, sabe-se como se transmite, e não se faz nada para evitar a propagação do então barbeiro principal vetor que transmite o tão conhecido Trypanosoma cruzi. Descoberto pelo nosso Excelentíssimo Carlos Chagas que na época estava destinado ao combate da malária em conjunto com outro ilustríssimo brasileiro Dr Oswaldo Cruz.
Hoje a população tem conhecimento do barbeiro, mas não sabe como funciona o mecanismo da doença, sintomas e etc.
À MSF ( Médicos Sem Fronteira), realiza um detalhado levantamento nos países sul americanos afetados pela doença, que acompanham as comunidade que mais são afetados. Com informações, sugestões e ajuda de todos os tipos eles visitam as casas na maioria de pobres, muitos pobres que vivem em construções de madeira, palha, etc, onde estes insetos se escondem em frestas das paredes, etc.
Segundo a Instituição nos dias de hoje existem diagnósticos detalhados que podem detectar a presença do parasita, nas pessoa infectadas, mas necessita-se de um exame de sangue e praticamente é a única forma de se saber a presença da doença, que segundo os médicos é de difícil diagnóstico, em alguns casos sinais de Romana ( edema nas pálpebras de um dos lhos). Gerlamente os portadores demoram de 10 a 20 anos para terem os problemas mais graves da doença que seria a cardiopatia chagástica (lieios apelidaram de coração inchado), que mata mesmo.
Existe apenas duas medicações utilizadas para o tratamento, o benznidazol e o nifurtimox.
É lamentável que a indústria farmacêutica não tenha tido interesse em desenvolver um estudo mais profundo a respeito de tratamentos mais eficazes. Não existe interesse, pois a maior parte ou se não quase a totalidade das pessoas que são afetadas por esta doença, vivem perto da miséria absoluta e não tem dinheiro para comprar comida, vão comprar remédio. Segundo a publicação da matéria, palavras do próprio Dr Chagas, que a doença é um problema de Estado a exigir enérgica ação governamental (1911).
Segundo a MSF quando o tratamento é feito semanalmente com acompanhamentos de suas equipes ( pacientes com até 18 anos), tiveram 90% de êxito.Os projetos segundo a instituição, foram ampliados para pessoas com idades até 50 anos.
DOENÇA É TRANSMISSÍVEL.
Ao contrário do que as pessoas imaginam a s doença de Chagas é transmissível.
Nos estudos do Dr Chagas identificou o protozoário ( Trypanosoma) em um sagui.
Ao verificar a presença de grande número do inseto barbeiro (Assim chamado porque picam as pessoas no rosto), identificou o mesmo protozoário no intestino deste , e deu o nome de Trypanosoma cruzi (em homenagem a Oswaldo Cruz).Foi então em suas pesquisas com sangue humano identificou a presença do protozoário e a manifestação da doença em moradores daquela região , com sintomas de febre.
O Barbeiro então ao sugar o sangue de sua vítima (indolor), defeca em seguida e isto provoca um leve ardor no local, como a vítima se coça, acaba então introduzindo os Trypanossomas da fezes naquela ferida, infectando-o.
Outras maneiras de contágio é através da transfusão sanguínea, verticalmente entre a mãe e o feto e mais raramente por alimentos contaminados em que haja contato com as mucosas.O açaí e o caldo-de-cana tiveram casos associados, não por ter ingerido o alimento mas por seu processamento inadequado.
Por não se monitorar muito esta doença que já é considerada globalizada, pois várias pessoas migram e vão morrer em áreas mais ricas como grande centros urbanos, acredita-se que perto de 13 milhões de pessoas desconhecem que estão infectadas.
O combate a doença é feita pelo vetor geralmente no caso o barbeiro com a utilização de insecticidas, reformas nas casas que possuem frestas, vãos para evitarem a presença dos insetos. A limpeza do local, a informação da população e o monitoramento através da sorologia (teste de sangue) para saber sobre o progresso da contaminação naquela comunidade.
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